davidb

quarta-feira, julho 21, 2004

Aquariano


As pessoas que nascem nessa época do ano terão que integrar às suas vidas a contradição interna que marca o destino dos aquarianos. Ricos ou pobres, bonitos ou feios, inteligentes ou burros, todos guardarão dentro de si uma centelha de rebeldia, uma curiosidade universal e um fascínio pela passagem do tempo.
Aquário é regido por dois planetas que, em primeira instância, parecem antagônicos. É o espaço do céu que Saturno, o deus do tempo e dos limites, tem que dividir com Urano, o senhor do caos e da liberdade. Desse encontro de gigantes podem nascer pessoas diferentes, até mesmo opostas.
Se a força maior é de Urano, aparecem os revolucionários, os subversivos, com tendência a recriar o novo. Como Mao Tse Tung em relação à China, Cristian Dior e a alta costura, Mozart com a música, ou James Joyce com a literatura. Querendo ou não, os aquarianos desse tipo têm um encontro marcado com uma revolução. Se não estiverem ao lado dela, serão vítimas dela, como Luiz XVI, o rei que acabou na guilhotina.
Quando o peso maior é para Saturno, aparecem os aquarianos dedicados a conservar e reorganizar tudo o que o tempo traz. Colecionadores, historiados, cientistas, ou ditadores. A psique dos que nascem neste signo oscila entre a contestação e a ditadura.
Entretanto, todos têm uma coisa em comum: a necessidade de fazer parte de um grupo, mas participando dele como uma pessoa independente.
Por causa da influência de Saturno, os nativos deste signo sabem que, sob um determinado ponto de vista, todos os homens são iguais, mas, por causa de Urano, eles têm, ao mesmo tempo, a consciência de que nunca haverá dois homens iguais sobre a Terra.
O destino dos aquarianos é passar de Saturno a Urano. É sair do passado rumo ao futuro, sem se deter no presente. Para eles, o presente não existe.

Texto extraído da internet.

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