
quarta-feira, setembro 08, 2004
A Vila
A aventura começou no terminal rodoviário do Tietê, em São Paulo. Não não. Na verdade começou no messenger. Eu, alucinado. Sem dúvidas eu viajaria nesse feriado de 7 de setembro. Aonde, não fazia idéia, mas iria. Tenho um muito amigo que mora em Vila Velha-ES. Nos encontramos no msn e trocando idéias, eis que surge a grandiosa: Vou à Vila Velha. Vôos esgotados. Tive de ir de ônibus. Para a volta eu consegui passagem aérea.Sexta-feira, eu decidi conhecer pessoas da Vila Velha antes de ir. Nos fotologs eu encontrei uma garota muito legal. Gabi.
Rodoviária do Tietê;
Entrei no ônibus. Fedia chulé. 16 horas de viagem exaustiva, mas valeu à pena. Vi plantações. Muitas e variadas, mas o típico milharal repleto de corvos foi a sensação. Vi também um filhote de cachorro morto à beira da estrada sendo devorado por urubus. Vi paisagens maravilhosas. Alguns acampamentos do MST com bandeira hasteada e tudo o mais. Até então eu achava que era obra cinematográfica. Cheguei em Vitória.
Maurão me esperava na rodoviária, de onde partimos em direção à Vila Velha que é cidade satelite de Vitória. No caminho, um breve acompanhamento turístico. Vi as boates, as pontes, o grandioso porto e navios abarrofados de containers monstruosamente grandes. Vitória não tem muito pra mostrar. Um misto de interior e cidade grande que não se resume em nada, mas Vila Velha sim tem seu charme singular. A praia da
Costa, em especial, uma praia linda, limpa e organizada.
Como em todos os lugares do mundo, as pessoas feias são a maioria. Na Vila Velha não seria diferente, mas há, obviamente, as pessoas bonitas, e eu conheci algumas delas. Bonitas por dentro. Por fora. Simplesmente BONITAS.
Fui pro rock de pagode. Rock? Pagode? Lá balada se chama “rock”. Fui à rabada, ao churrasco, à praia, ao Morro do Moreno. Grandes diversões!
O shopping da cidade é charmozinho. Tem Kinoplex. Eba! Nele eu assisti “A Vila”, só pra criar um vínculo com a cidade. Foi sem querer. Talvez seja um sinal, já que “Sinais” é do mesmo diretor. Talvez, mas o filme é insuportavelmente ruim. No fim, ela volta e salva o cara. (conto o final só pra contrariar a campanha publicitária). Estava com a Gabi, a Micka, o Thiago, alias, Thiago lá não falta. Resumindo, Minha ida sem pretensão ao cinema com a Gabi na segunda feira, me levou a pessoas maravilhosas. Divertidas, inteligentes e bonitas. Fui pro rock. PESADO! Pulando de bar em bar. Pulando nas ruas. Foi divertido. Nossa Senhora, Overdose.
E entre Thiagos, Gabrielas, Luizinhos, Stanleys, Renans, Mickas, Nandas, Danilos, Elaines, Paulinhas, Maxs, Mauros, Sonias, Guigas e os outros todos que não me lembro o nome, eu troquei minhas escamas. Maurão e a família foram fantásticos. Todos na verdade foram, exceto o vendedor da loja de música.
Lavei o corpo com o mar e a cabeça com desconhecidos. Simplesmente pra me colocarem de volta ao chão.
A vila é velha, mas repleta de novidades. Enjoy it!
Nossa!!! Muito bom te conhecer meu!
Segunda à noite foi muito louco...apesar de alguns imprevistos...
Tô chegando em Sampa sábado! Quero te ver!
Beijãoooooooo!
Nanda! =]~
A Velha Vila continua de portas abertas pra quando precisar
trocar as escamas ou quiser só ouvir um rock, mesmo que seja
pagode, axé, forró ou tudo isso junto. O importante é ser divertido
como foi sua estada aqui.
bjo
Mauro